Parece que hoje eu resolvi escrever.
E em meio a tantas ideias que me vieram à mente, uma me chamou atenção a ponto de realmente querer falar sobre o assunto.
Quem nunca teve uma ou outra frustração ao longo da vida? Sei que a resposta é bem acima de “uma ou outra”, e conheço muito bem o gostinho amargo que fica na boca por dias a fio.
Um filme muito esperado que não era tão bom assim, uma prova que você fez confiante e na verdade foi um fiasco, um dia de trabalho muito mais trabalhoso e muito menos produtivo do que você gostaria.
Agora, dá uma olhada:
Empadão de frango – créditos: Eu mesma.
Delicioso, diga-se de passagem. Refogadinho, molhadinho, salgadinho. Infinitamente melhor do que aquele gosto de fel na boca e aquela vontade de fazer algo a respeito da frustração.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Simplérrimo:
Transforme suas amargas frustrações em algo de-li-ci-oooo-so!
(Sim, com essa viadagem toda, mesmo.)
A frustração meio que acumula uma energia que não podemos gastar, porque não obtivemos sucesso em determinada coisa, então não temos o que comemorar. Então a energia fica ali, acumulada, e certas pessoas a transformam em violência, mau humor, depressão. Há algum tempo, aprendi a transformar essa energia potencial toda em algo real e que me desse algum prazer. E, como uma das minhas maiores realizações é comer algo muito gostoso e muito bem preparado, eu simplesmente cozinho.
Não faço nada muito difícil, nada muito elaborado. E é claro que não sou infalível: Já fiz uma caçarola enorme de macarrão cuja tentativa de molho branco parecia mais cimentcola, já seco.
Mas, ao contrário do que possa parecer, a segunda frustração não é tão grande quanto a primeira; Muito pelo contrário: Eu não empreguei nenhuma energia nova naquelas prospecções de sucesso, eu só estava dando um fim para algo obsoleto(a frustração em si), então qualquer resquício de frustração resultante disso é utilizado em uma futura tentativa de fazer qualquer coisa gostosa.
Abaixo, mais uma pequena e saborosa amostra:
Macarrão “Spoleto”, uma tentativa saborosa de imitar os pratos do restaurante homônimo.
E também tem doces, na lista:
Esse é um bolo de nozes com recheio de baba de moça(admito, minha mãe fez o recheio) e coberto com chantilly batido por mim mesma.
A obra-prima da noite de ano novo.
Assim, depois dessas amostras deliciosas de frustrações, pergunto eu:
Qual motivo pode haver pra ficar curtindo amarguras?
Mãos à obra!
E maldita reforma ortográfica.
Post original aqui.
Se eu descontasse minha frustração na cozinha, haveria um holocausto nucelar. #truestory
hahahaha veremos. Um dia você vem ao Rio e vamos passar um dia na cozinha pra ver se é assim, tão, uh, ruim.